A elevação do tributo dos bancos faz parte do ajuste fiscal proposto pelo governo, que já alterou os benefícios do seguro-desemprego, do abono salarial e da pensão por morte, entre outros itens que penalizam os trabalhadores. Segundo estimativas, a aprovação da medida provisória deve gerar um aumento de arrecadação de R$ 995,6 milhões em 2015; R$ 3,78 bilhões em 2016; e R$ 4 bilhões em 2017. Mas a alta do imposto para os bancos foi a que gerou maior polêmica. Segundo o site do Jornal do Brasil, "o aumento do tributo foi criticado por vários deputados, especialmente do PSDB e DEM".
Para a líder do PCdoB na Câmara Federal, deputada Jandira Feghali, a medida ainda é insuficiente, mas foi positiva. "Aumentamos o imposto dos bancos, que tiveram lucros absurdos só no primeiro semestre deste ano. Estamos jogando o ajuste fiscal para o andar de cima, para os que lucram e nada contribuem. E essa contribuição vai para a seguridade social, para custear a Previdência", enfatizou. Já para o vice-líder do PT, deputado Afonso Florence, a votação "deixou clara a posição elitista" dos tucanos, que votaram a favor dos interesses dos banqueiros.
"O PSDB é a favor do grande capital e contra as políticas sociais. Numa votação histórica como a de quinta, para taxar o andar de cima da sociedade, os tucanos ficaram contra os interesses da maioria do povo brasileiro, privilegiando um setor que tem lucros astronômicos", alfinetou. Para o deputado, a aprovação do aumento da CSLL abre caminho para novas medidas que permitam maior justiça fiscal e tributária no Brasil. "Proporcionalmente aos pobres e à classe média, os ricos não pagam imposto".
(Blog do Miro)
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