Lula foi presidente da República. Mais: tido pela maioria da opinião pública como o maior da história brasileira. Por isso, está apto a assumir qualquer cargo de confiança, desde que a presidenta Dilma opte nomeá-lo.
Assim, depois da canalhice repressiva da Polícia Federal, que vazou uma conversa comum do ex-presidente com um executivo da Odebrecht, como diz o jornalista Fernando Brito, nas barbas do inservível atual ministro daquela pasta, é hora de Dilma nomear o próprio Lula pra o Ministério da Justiça.
Além de sair do foco daquele malsinado togado tucano, já que teria foro privilegiado, só podendo ser investigado por instância superior a que pertence o Torquemada das Araucárias, ainda contribuiria, com seu prestígio, para desmontar funcionalmente o trabalho partidarizado daquela banda da PF que reza pela cartilha do celerado Francischini.
Como está a PF, nas mãos do inservível, não é só Lula que corre riscos, mas a democracia duramente conquistada pelo povo brasileiro sob risco da ação de tarados políticos que fazem o que bem entendem sem se importar com o fajuto 'republicanismo' do seu superior hierárquico.
Com Lula, ao contrário, haveria a possibilidade real da promoção de uma série de eventos internacionais em solidariedade à ameaçada democracia brasileira com a presença de chefes de estado, de Bill Clinton, Danny Glover, Bono Vox e várias lideranças políticas dos quatro cantos do mundo, além de uma mobilização popular do tamanho daquelas que não vemos desde o Forum Social Mundial e andam fazendo muita falta.
Seria a grande política voltando à cena e colocando em segundo plano o golpismo tacanho das mentalidades de chefetes de republiquetas, fase que o Brasil já superou e certamente não quer retroceder a ela. Mas isto só é viável com Lula assumindo um papel fundamental pra dar curso à exitosa fase da nossa história neste século, iniciada justamente no momento em que assumiu a presidência do país e nos levou à admiração das demais nações do planeta.
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