Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quinta-feira, 2 de julho de 2015

O mandonismo de Cunha


A Polícia Federal deflagrou mais uma fase da Operação Lava Jato, na manhã desta quinta-feira (02), denominada “Conexão Mônaco” prendendo preventivamente o ex-diretor da área internacional da Petrobras, Jorge Zelada, indicado pelo PMDB ao cargo, algo que possivelmente respingará nos presidentes da Câmara e do Senado – ambos apontados nas denúncias do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, como “cabeças” do envolvimento do PMDB no esquema de corrupção da Petrobras.

À beira de um ataque de nervos, Eduardo Cunha resolveu generalizar a todos os pemedebistas, sugerindo que o vice-Presidente da República Michel Temer abandone a coordenação política do governo por estar sendo boicotado pelo PT, segundo palavras de Cunha.

Cunha parece ter vindo ao mundo político para levar a sujeira às últimas consequências e tirar o máximo de proveito dela. Como diz o ministro Marco Aurélio Mello, do STF, Cunha abandonou a Constituição Federal. E parece ter rasgado o Regimento interno da Câmara Federal, digo eu, sem querer ter a mesma projeção do ministro Mello, apenas exemplificando do que é capaz o tresloucado presidente da Câmara para alcançar seus objetivos o que, talvez, explique seus faniquitos a partir das acusações que pesam contra si.

A situação tende a piorar, já que a eleição para a recondução do Procurador Geral do MPF, Rodrigo Janot, está se aproximando e Cunha até já tentou aprovar uma lei que impedisse essa recondução. Se desistiu ou não ninguém sabe. Só se sabe que, no momento oportuno, lá vai novamente o parlamentar carioca amaldiçoar o governo por não submeter-se aos seus caprichos. Credo!

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