Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sábado, 18 de julho de 2015

Gaiola de loucos

A manchete do panfleto tucano/liberal de hoje é o que jornalistas chamam de "barrigada", isto é, uma informação equivocada baseada em informações falsas. No entanto, no caso, a coisa parece ser feita com a intenção não de informar, mas provocar impacto no leitor independente, repita-se, da verossimilhança do que é divulgado.

Claro que Eduardo Cunha não autorizou coisa nenhuma pra ser deliberado no Plenário da Câmara Federal, simplesmente porque esta está em recesso e só volta em agosto, portanto tudo que for providenciado para ir aos debates terá que aguardar até a reabertura dos trabalhos para materializar-se.

Porém, a avidez por medidas que incomodem ao governo, até a extrema e cada vez mais improvável do impeachment, vira assunto destacado para ontem no dito panfleto, ignorando-se cinicamente a veracidade dos acontecimentos entrando no lugar desses o desejo da empresa comercial.

A bem da verdade, ressalte-se, esse procedimento ofensivo aos fatos não é privilégio apenas do referido panfleto, mas comportamento unânime nos grandes veículos de comunicação do país transformado, desde 2003, no principal partido de oposição, postura assumida sem pudor e publicamente através da declaração de uma de suas dirigentes.

E esse triste papel vem sendo desempenhado com tal obsessão e desconexão à realidade que até a linguajem de certos profissionais(?) da área deslocam sua linguagem para outros tempos, como se vivessem uma fantasia que, à medida que não se realiza, mais aumenta a agressividade e a obsessão por realizá-la. O artigo do degenerado Merval Pereira é um exemplo disso. desde o título até o que deveria ser a argumentação, tudo remete ao início dos anos 90, do século passado, Só faltou referir-se aos carapintadas, talvez não o fazendo para não ferir suscetibilidades entre os caras de pau, de quem parece que o tresloucado escrevinhador parece esperar mais do que eles podem dar. Credo!

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