Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

domingo, 26 de julho de 2015

A saída é sempre pela esquerda


Vigaristas midiáticos exultam com o desempenho do neanderthalesco jagunço Bolsonaro em mais um desses contos do paco estatísticos que inventam para tentar impor suas vontades ao grande público, sempre com a advertência em forma de consolo, 'se a eleição fosse hoje'. Há quatro eleições que o hoje é adiado e, quanto mais pra frente é empurrado o desejo, mais impulsos irracionais vem provocando, sendo isso a origem do golpismo já não mais disfarçado.

Além disso, constata-se que a goleada de votos que as tais "pesquisas" atestam que Aécio aplicaria em Lula não é algo crível nem para esses vigaristas, pois que, senão, não festejariam a possibilidade de ter que agarrar opção tão medonha como tábua de salvação. Da mesma forma, subliminarmente, fica posto que estão desistindo de Marina como sua terceira via, talvez em razão da "pesquisa" revelar esse fato, embora democraticamente seus donos o escondam.

Fora essa realidade virtual parida pela mídia reacionária, há a perspectiva de que a esquerda está se movimentando para impedir um quadro sucessório de 2018 semelhante ao de 2014, quando meliantes da laia de Levyr Fidélix e o pastor peidão tiveram livre trânsito nas redes televisivas para desempenhar seus hediondos papeis de linha auxiliar do discurso raivoso do ladravaz Aécio contra o governo, ao mesmo tempo em que o candidato petista ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, era impedido de participar de debates televisivos, em razão de critérios torpes inventados pela canalhice piguenta.

Caso se confirmem as candidaturas de Ciro Gomes, do PSOL e mais alguém consequente do campo progressista poderemos, enfim, forçar um debate de ideias capaz de anular a presença teratológica de quem se propõe, a soldo, desfiar sandices através de um indevido "aparelho excretor". Pulverização, sim. No entanto, em torno de um debate plural que esclareça o eleitor, e não como instrumento de manipulação visando beneficiar o conservadorismo que tenta se impor através do uso de meios escusos.  

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