Jorge Paz Amorim

Minha foto
Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sexta-feira, 1 de maio de 2015

As várias faces da truculência tucana

Foto/ 247
Depois da "Quarta da Vergonha", que estarreceu o Brasil com as imagens da truculência da polícia paranaense contra professores públicos que tentavam impedir que fosse votado um projeto de lei visando tapar o rombo orçamentário, deixado pelo governador pra ele mesmo, com recursos do fundo previdenciário, nos deparamos com um outro tipo de tortura, praticada por um governador tucano, também contra educadores.

Ao arrepio da civilidade, da lei e da decência, já que o dinheiro é público, o governador Simão Jatene reteve os salários dos trabalhadores em educação pública e autoritariamente investiu-se de julgador punindo os grevistas.

E fez mais, muito mais. Paga uma fortuna em publicidade pra desgastar o movimento e criminalizar um direito legítimo da categoria, recheando esse reacionarismo com pitadas de tortura psicológica, como se tivesse prestando contas, quando, na verdade, vende uma versão rapace da sua desastrada administração do ensino público. Diariamente o panfleto tucano liberal estampa em manchete uma ameaça oficial contra os professores. Um dia é o corte do ponto dos dias parados, mesmo sem sentença que dê respaldo à canalhice governamental; no outro é a contratação de temporários, como se a greve estivesse judicialmente considerada ilegal, sem contar a citação das inúmeras falhas ocorridas na gestão da educação pública, criminosamente relacionadas ao movimento grevista.

E como nada é tão ruim que não possa piorar, quando o assunto é tucano à frente de ensino público, ontem o secretário foi a um programa de rádio e transformou balas de borracha, spray de pimenta, cassetetes e cães de guarda em boçalidade verbal ameaçando os empregos dos professores que, ao contrário do bestunto pseudo pedagógico, ocupam seus respectivos cargos após se submeterem a concurso público.

Com efeito, o truculento Helenílson foi tão estúpido quanto o esbirro Fernando Francischini, o jagunço a serviço do governador paranaense que colocou a polícia pra dar porrada. Com efeito, ao ameaçar abrir processo contra os grevistas para tirar-lhes o emprego que o mérito acadêmico lhes deu, Pontes desrespeitou um legítimo direito do segmento, ao mesmo tempo em que antecipou-se à Justiça punindo por iniciativa própria e fora da lei. Só um patife chega a tanto!

Nenhum comentário: