Quanto mais se esclarece, mais se desgosta

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Aonde estava a truculenta polícia legislativa quando o marginal da quadrilha do Paulo Pereira soltou hamsters no plenário da CPI da Petrobrás? Será que ainda estavam exaustos de atacar covardemente os sindicalistas e descansavam?

Não adianta a exoneração do celerado, quase nada diante da nomeação desse bandido já sobejamente conhecido por suas delinquências. Até mesmo porque o clima de hostilidade não diminuiu um milímetro, principalmente porque notórios quadrilheiros como Onyx Lorenzzoni, aquele vigarista do PSC e principalmente o salafrário Carlos Sampaio só faltaram usar o baixo calão pra extravasar sua hidrofobia de viralatas. E olha que todos são suspeitos, mais que suspeitos, acusados sob evidências cristalinas de partícipes de esquemas de ladroagens variadas contra o erário, parecendo ficarem ainda mais furibundos quando desmascarados em suas encenações.

Certo é que a situação ruma para a trilha do insustentável. Como bem lembrou o petista Sibá Machado, as quantias que foram repassadas para as legendas desses acusadores de merda são frequentemente até mais vultosas do que as repassadas ao PT, então, o foco não é a investigação a respeito de ligações perigosas entre empreiteiras e Petrobras, mas, através do trabalho nebuloso e vigarista do juiz Sérgio Moro atingir o PT, conforme deixou claro o gangster Carlos Sampaio. Como começa a perceber-se reação petista, corre-se o risco de, lá adiante, presenciarmos pela tevê um confronto mais apropriado a um octógono do que a um parlamento.