Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Plínio Salgado, Olavo de Carvalho e a estupidez coxinha contra Montesquieu e Paulo Freire

A estupidez emergente
Seria risível, não fosse preocupante, essa variedade de gangues de boçais que compõe o conjunto de manifestantes anti governo. Invariavelmente composto de prováveis péssimos alunos na escola, que aprofundaram sua cretinice assimilando doutrina ignóbil, expressam através de faixas com os dizeres mais estapafúrdios e inimagináveis para um ser humano minimamente racional toda a ignomínia que caracteriza esses deploráveis eventos.

Depois do 'Basta de Paulo Freire', de resto uma palavra de ordem tão torpe quanto inútil, o malsinado coronel e ministro da educação dos tempos da 'Redentora', Jarbas Passarinho, já havia recorrido ao pedagógico poder de persuasão das baionetas pra desterrar o notável educador nordestino; eis que a vítima de ontem foi nada menos que Charles Montesquieu, morto em 1755, mas ameaçado de sodomização ontem por essa camarilha coxinha, só porque desenvolveu uma tese em que separava o exercício do poder em três esferas: Executivo, Legislativo e Judiciário, dentro do espírito Iluminista do qual foi um dos maiores expoentes e cujo legado foi a consolidação do estado laico, apesar de Montesquieu ser admirador confesso da Constituição inglesa e sua monarquia parlamentarista(monarquia, como se sabe, implica em "direito divino").

Nem isto o livrou da estupidez e tara de um celerado que se apresentou como presidente do Movimento Integralista e Linearista Brasileiro (MIL-B). Um engenheiro de formação que trabalha como funcionário público. Imagina o risco se esse lunático constrói profissionalmente como o faz politicamente. E o risco que correm todos os que habitam a mesma cidade que ele, caso resolva debruçar-se sobre os estudos a respeito da 'banalização do mal', magistralmente exposta pela filósofa Hannah Arendt.


 Como não se trata de caso isolado, mas a emergência incentivada de uma esquizofrenia reunida utilitariamente com fins politiqueiros, corre-se o risco de, daqui a pouco, ver figuras como essa surtarem e saírem por aí "fazendo justiça com as próprias mãos" e nos brindando com horrores como aqueles que só conhecemos através dos noticiários, de documentários do Michel Moore ou clássicos do cinema, como Taxi Driver, do mestre Martin Scorcese. Preocupante!

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