Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Pés de barro


Essa estória de que Helenílson Pontes é uma rocha no comando da SEDUC e que não há risco de ser exonerado, conforme foi especulado nas redes sociais, não passa de conversa pra camarão nadar de costas e tirar o foco do desgaste com a greve dos professores, deflagrada no dia 25 do mês passado, de cima de Simão.

É fato que a greve foi mantida, e até com mais força,depois que uma desembargadora do TJE considerou o movimento abusivo ao arrepio da lei e, assustada com a reação da categoria, recuou, resolvendo ouvir as partes na tentativa de um entendimento, aliás coisa que devia ter feito antes de tomar uma decisão de cunho jurídico.

Claro que isto acarreta mais desgaste ao governo, somando-se ao nada amistoso relacionamento que Helenílson teria com deputados da base de apoio do governador na Alepa. Logo, o risco de joanadarquizar o secretário é, sim, iminente, restando para o futuro apenas aquelas frases de efeito que consolam intimamente, do tipo 'caiu porque teve a coragem de enfrentar aquela máfia(?)', mas no atacado da administração pública refletem o equívoco do governador na escolha de alguém que tentou reduzir à numerologia tecnocrática a administração da educação pública sob sua responsabilidade.

2 comentários:

Anônimo disse...

Senhor blogueiro, guardadas as partes do embate. Uma coisa no juridiquês é importante explicar: A Procuradoria entrou com uma liminar. Portanto é LIMINAR que foi acatada e impõe o retorno dos professores às salas de aula. O juiz, não precisa ouvir o outro lado para acatar uma LIMINAR. Entendido ? Uma LIMINAR pode ser derrubada pelo colegiado. Nessa queda de braço quem perde são os alunos, a parte mais fraca. E, agora vocês jornalistas, com o cerceamento à informação. Sei que vcs são pautados (não estão ali porque querem). São trabalhadores da notícia. Fora com a intolerancia !!!!

Na Ilharga disse...

Aliás, vem perdendo desde antes desse episódio, vide o caso da Escola Tiradentes. O que não se pode é entender as maquinações de um governo perdulário que gastou horrores durante a campanha tenta manter a remuneração dos servidores dentro do limite prudencial previsto na LRF às custas da tunga dos salários daqueles que exercem o papel mais importante, sob pena de serem acusados de unilateralmente atingirem "a parte mais fraca'.
Não sou jornalista, mas blogueiro, por isso não cerceio ou fujo do debate, assim como também repudio a intolerância que vale-se facciosamente de uma prerrogativa pra atender as conveniências do governador. Lamentável!!