Presidente do Parlamento venezuelano, Diosdado Cabello
A campanha ''Obama, derroga o decreto já!'' prevê superar, nesta quinta-feira (9), 10 milhões de assinaturas recolhidas na Venezuela contra o decreto executivo estadunidense que aponta o país como uma ameaça à potência do norte.
As assinaturas coletadas desde o lançamento da campanha, no dia 18 de março, serão apresentadas na 7ª Cúpula das Américas que começa sexta-feira (10) e sábado (11), no Panamá.“Poderíamos chegar aos 12 milhões de assinaturas”, afirmou na quarta-feira (8) o presidente do Parlamento venezuelano, Diosdado Cabello, depois de informar que até esse momento tinham sido reunidas 9,881,551.
A campanha se estendeu a vários países da região e Cuba entregou sua contribuição de 3.039,000, coletadas em cinco dias, em um ato realizado em Havana com a participação do chefe do comando de campanha, Jorge Rodríguez.
Em seu programa na estatal venezuelana de Televisão, Cabello qualificou a resposta à convocação como impressionante.
Nessa ocasião, o também vice-presidente do Partido Socialista Unido de Venezuela exigiu que o presidente Obama derrube o decreto, frente ao reconhecimento de que o país não constitui uma ameaça à potência do norte.
“Se na verdade não somos um perigo (como reconhecem servidores públicos dos Estados Unidos) derrube o decreto senhor Obama, não vai custar nada; você ganharia muito ao reconhecer erros”, disse.
Lamentou, assim mesmo, a postura assumida pela oposição venezuelana que, salvo exceções, se negou a somar à campanha contra a medida qualificada pelo presidente Nicolás Maduro como a mais grave ameaça contra seu país em 200 anos.
Em um vídeo apresentado por Cabello, o dirigente opositor Pablo Medina, um dos implicados no golpe de estado contra o falecido presidente venezuelano Hugo Chávez em 2002, reconhece que pediu a Obama que atuasse contra Venezuela.
Nesse material, Medina agradece o mandatário da potência do norte pela medida e garante que a ordem executiva contra a Venezuela responde a "uma reivindicação dos venezuelanos nos Estados Unidos e em todo o mundo".
Milhares de pessoas em todo o planeta continuam se somando à campanha através de mensagens na rede social Twitter, onde os hashtags sobre o tema se posicionam no Trendig Topic (tendências) nacional e mundial.
(Prensa Latina/ Portal Vermelho)
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