É visível o incômodo dos vassalos piguentos com a mobilização marcada pela CUT e outras entidades da sociedade civil para sexta-feira próxima. Obviamente temem um sucesso de público, que ofuscaria a manifestação pró impeachment que a direita orquestra pro domingo próximo, algo que frustraria a intenção de dar a partida em uma agenda marcada por eventos nos moldes de 2013.
Aliás, a direita brasileira carece de legitimidade e empatia pra mobilizar a população brasileira, que ainda consegue identificar, doze anos depois, a tragédia que foram os oito anos de privataria tucana e, mesmo que demonstrem atualmente alguma insatisfação, ainda discernem claramente que o momento atual é infinitamente melhor do que aqueles tempos. A eleição presidencial de outubro último mostrou isso, só a direita não quis ver.
Em tempos de um vasto arsenal eletrônico capaz de refrescar a memória nacional e lembrar certos fatos que a oposição tenta apagar da história, seria fundamental para o conservadorismo ver as ruas tomadas por jovens e demais segmentos dispostos a protestar e reivindicar causas difusas. Como em 2013, a direita tiraria proveito disso através da cobertura de sua delinquente e aliada mídia, sempre disposta a sugerir que o alvo de tudo é o governo federal, até da crise hídrica paulista.
Daí a tentativa de deslegitimação da mobilização popular, com direito até a recurso de uma velhaca e precoce vitimização por conta de possíveis agressões que podem vir a ser feitas contra oposicionistas, pelo menos é isso que dá a entender a peroração do canalhocrata José Carlos Aleluia(DEM/BA), fazendo cara de temeroso de fúria dos sans cullottes. Por si só, isto demonstra cabalmente que é chegada a hora de disputar as ruas do Brasil e esmagar o golpismo torpe que sempre povoa o imaginário dessa direita viralata.
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