Esperteza em demasia é tolice

Agora fica claro o porquê do jornalixo delinquente, praticado pela mídia tradicional, recorrer ao verdugo Barbosa pra servir de ator do factóide encenado contra o ministro da justiça. A audiência concedida pelo ministro aos advogados dos envolvidos na operação Lava Jato girou em torno do que esses causídicos consideraram comportamento à margem da lei da PF paranaense, bem como de procuradores e do outro verdugo travestido de magistrado, Sérgio Moro, suspeitos obterem informações bancárias na Suíça antes que o Ministério da Justiça cumprisse os trâmites oficiais de cooperação internacional.

Ou seja, o açodamento em acusar politiqueiramente membros do governo pode resultar em anulação das provas e declaração de inocência de vários criminosos de colarinho branco. Por muito menos, apenas por considerar as escutas que estavam na base das provas contra larápios que hoje apontam o dedo sujo na cara dos outros, o ministro Barroso, do STF, anulou a operação 'Castelo de Areia'.

Enquanto isso, patifes midiáticos continuam tentando achar argumentos que justifiquem a manutenção da opinião que criminaliza o ministro, alheios a esses estragos feitos por trapalhões que se acham espertos. Como resultado concreto disso, teremos mais um capítulo da espetacularização midiática ajudando a esconder aquilo que o país almeja, o combate efetivo a praga da corrupção, independente de quem seja o ladrão. O Brasil já viu esse filme do moralismo seletivo e sabe muito bem como termina. Está aí a obsessão golpista manifestando-se todo dia, fruto do recorrente uso do cachimbo golpista que teima em entortar a boca desses que não conseguem viver sob a sombra do clientelismo político.