Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Tudo como dantes



"Pau que nasce torto, não tem jeito, morre torto. Baiano burro garanto que nasce morto..."Dizia a letra de um coco\embolada lá pelos idos dos 1960. Pode-se muito bem parafrasear esses versos e adaptá-los ao jornalismo global cantarolando, "Pau que nasce torto, não tem jeito morre torto, jornalista isento na Globo já nasce morto..."

Ano novo e o velho ranço antipetista pululando na abordagem do noticiário dos governadores. Para o Rio de Janeiro, por exemplo, foi sugerido ao reeleito Pezão que cobre a conta de ter apoiado Dilma Rousseff, pois a Petrobras está quebrada e isto diminuirá as receitas do estado. Nenhum dado concreto a respeito da quebradeira e muito menos a respeito das dificuldades de caixa do tesouro estadual, apenas 'achismo' que recheia esse jornalixo.

Aos tucanos Marconi Perillo(GO) e Beto Richa(PR), só loas e projeções otimistas, inclusive a tarefa de darem visibilidade às respectivas administrações, que poderão cacifá-los a pleitear a candidatura tucana, em 2018, pra presidência da República. Nenhuma palavra a respeito do calote dado por Richa nos professores estaduais, muito menos do enxugamento, feito por Perillo, na máquina pública que ele mesmo inchou e agora corre pra reduzir o prejuízo.

Já no Ceará, onde o eleito foi um petista, as conjecturas foram sempre no sentido negativista, dando ênfase a um racha com o PMDB por conta da disputa do posto. Nada de fato concreto, só especulação peçonhenta de quem não honra seu dever de bem informar. No caso de Minas, em que o empossado também foi um petista, a má vontade era tão flagrante que a matéria não durou mais que uns vinte segundos. Falhou o áudio e o apresentador nem ao menos dignou-se a registrar, cortando imediatamente sem qualquer satisfação.

Satisfação mesmo ocorreu na posse do governador de São Paulo, uma espécie de catarsis tucano midiática pela frustração da derrota de Aécio. Além do tempo desproporcional da dita cobertura, sobram as falas futuristas a respeito do futuro presidenciável. Patético!  

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