O Rio Tapajós em frente a Itaituba hoje ao meio-dia
(Foto: historiador Padre Sidney Canto)
O Tapajós em Alter do Chão ainda está assim, como mostra a foto. Até quando?
(Foto: Manuel Dutra)
Hoje o ouro tem bom preço e a agressão das imensas dragas dos garimpos é cada vez mais profunda, pois o trabalho na cata do ouro se dá nas 24 horas sem parar, revirando o leito do rio, seus afluentes e suas margens com equipamentos cada vez mais potentes. Observe a diferença da coloração da água nas duas primeiras fotos: trata-se do mesmo rio, um trecho já imprestável pela poluição e outro ainda mantendo a coloração natural que tanto atrai turistas do Brasil e do exterior, assim como a população local.
Dentro de três semanas completará um ano que um grupo de pessoas de Santarém e Belém deu início a uma série de pedidos ao governo do Estado para que mandasse realizar, de imediato, pesquisas a fim de determinar os níveis de contaminação química e de poluição por barro do Rio Tapajós, em consequência da atividade garimpeira ilegal que se processa no curso médio do rio. O governador Simão Jatene, a quem enviamos uma carta-petição pública solicitando a medida, nunca respondeu. O resultado está aí, nestas fotos, duas feitas hoje pelo historiador Padre Sidney Canto e duas feitas por mim, na cheia de 2013.
Frente de Itaituba hoje ao meio-dia
Alter do Chão: até quando estes trabalhadores terão turistas
para transportar rumo às praias brancas e limpas?
(Manuel Dutra)
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