As únicas semelhanças entre a personagem 'Maud' Chardin, vivida pela atriz Ruth Gordon, no filme Ensina-me a Viver(Harold Maud)e a aposentada Ruth Gomes de Sá, a velhinha da foto que ilustra este post(extraída do Blog AmoralNatoNius), que participava das provocações da turba direitista que tentava inviabilizar a sessão plenária do Congresso Nacional convocada pra alterar a LDO-2014, é o nome da atriz e a idade da personagem, 79 anos.
'Maud' é uma ode à alegria de viver, um tapa seguro na cara da caretice e uma professora de descolamento existencial do seu mórbido namorado Harold, de 29 anos, a quem conheceu no velório de um desconhecido, por sinal, um gosto insólito que os une. Maud anda de moto, faz molecagens nas ruas prega peças nas pessoas e só seu físico dá a ideia de sua idade.
Como se vê, o oposto da Ruth tucana. Esta, uma senhora que cultiva a boçalidade, o ressentimento a agressividade, a falta de educação e nenhuma sutileza diante dos semelhantes, sendo capaz de tentar agredir fisicamente alguém possivelmente de formação tão truculenta como ela, só que com um porte físico infinitamente mais avantajado, diante do que a velhinha tucana não foi capaz de qualquer gesto que se queira admirável, mas apenas recorreu à chantagem que salvaguarda os medíocres.
Não por acaso, foi ungida à condição de paradigma materno da nação por ninguém menos que Lobão, o roqueiro/reacionário que vive a pregar tolices e posteriormente ser obrigado a engoli-las. Como o dito cujo também não é autoridade em assuntos maternos, resta responder-lhe assim, 'É a tua, Lobão!'
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