Bala perdida do jornalixo liberal atinge Zenaldo

Banhado de moralismo udenista, o outrora baratista e hoje panfleto tucano liberal repercute hoje todo o denuncismo seletivo, com intenções golpistas, que exala dos jornalões de circulação nacional.

No entanto, sem ter cuidado de olhar para o próprio quintal, vai por aí atirando em todas as direções e sem medo de ser contraditório. Por isso acaba dando um tiro no próprio pé ao, inadvertidamente, acredito, colocar seu queridinho alcaide de Belém nesse pacote de autoridades envolvidas com os esquemas montados pro empreiteiras pra roubar dinheiro público.

Com efeito, R$100 milhões gastos pra cimentar os 8km da Almirante Barroso é, proporcionalmente, valor semelhante ao que a bandidagem tucana surrupiou do metrô de São Paulo ao transferir à responsabilidade de um cartel de empresas internacionais declarar quem seriam os vencedores daquela delinquência travestida de licitação, a precificação de materiais e insumos, dos custos das obras de expansão daquela rede metroviária, por sinal, e provavelmente por conta dessa roubalheira, a mais atrasada do mundo em grandes cidades.

Não é à toa que os arautos da moralidade dessa camarilha reacionária são o ministro do STF, Gilmar Mendes, cujos feitos são arranjar dois habeas corpus relâmpagos ao banqueiro/bandido, conforme alcunha imposta por Protógenes Queiroz, Daniel Dantas; e um outro que permitiu ao celerado Roger Abdelmassih, estuprador de mais de uma centenas de clientes suas, fugir após condenação à prisão.

O outro arauto desse moralismo de fancaria é o mafiosíssimo juiz paranaense Sérgio Moro, serviçal do golpismo em marcha e acusado de torturador de suspeitos envolvidos em fraudes, em conluio com empreiteiras, bem como já conhecido desde os tempos do 'Caso Banestado'.

Outro ícone dessa pantomima, Joaquim Barbosa, durou pouco mais de dois anos no palco, protagonizando essa ópera-bufa midiática. Vejamos quanto tempo durará a performance desses dois novos "astros".

Quanto ao alcaide belenense, que trate de começar a se defender dos amigos, pois, até aqui, seus adversários apenas levantaram suspeitas devidamente acompanhadas da necessidade de amplo direito à defesa. Já os aliados, condenam veementemente diante de qualquer indício e sem que os 'condenados' esbocem  seu sagrado direito à de defesa. Credo!