Aécio e a criminalidade

"PERDI PARA UMA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA", disse o drogado e derrotado candidato tucano à presidência do Brasil nas últimas eleições, em entrevista concedida ao jornalista Roberto Dávila, da Globo News, mais espaço para que continue a lamúria sem fim que o acomete desde que foi cumprimentado como eleito, devaneio frustrado a partir da abertura das urnas no Nordeste e no Norte, onde apanhou de goleada.

Quanto a frase de efeito, não deixa de ter parcialmente razão. Porém, como o mal do sincericídio jamais o acometeu, ele não usará o plural pra reconhecer que não foi uma, mas algumas "organizações criminosas" que o derrotaram por não terem tido a capacidade de transformar delinquência em voto. 

Nominando rapidamente o rebanho pode-se citar a quadrilha midiática que produziu um panfleto às vésperas da eleição; a quadrilha travestida de servidora pública que assaltou os cofres do tesouro mineiro; a quadrilha da empreitada, que despejou mais de cem milhões na fracassada empreitada; e até a (es)quadrilha da fumaça e do pó, cuja impunidade resultou em pouquíssimo resultado eleitoral e transformou a "viagem" em farofa. Credo!