Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

A truculência impôs sua vontade hoje à tarde, no Congresso Nacional

O risco da omissão diante da truculência

O que a oposição ao governo no Congresso Nacional fez, nesta tarde/noite, dá bem a ideia de que ela está disposta a tudo, inclusive apelar para a truculência a fim de inviabilizar qualquer gesto, ato ou iniciativa governamental.

Arregimentou uns 40 manifestantes, segundo a deputada Jandira Feghali(PCdoB-RJ) a soldo e dispostos a tudo, conforme demonstraram desde que entraram. A bem da verdade, reconheça-se, apenas o senador Aécio Neves(PSDB-MG) os advertiu que não cabia regimentalmente manifestação, os demais parlamentares de oposição insuflavam os presentes e encenavam faze-lo por fé na democracia, clamando pela liberação de todo a galeria para essa claque. Curioso é que são os mesmos parlamentares que derrubaram na Câmara, e estão dispostos a fazer no Senado, o decreto da presidência da República que regulamenta a Política Nacional de Participação Social.

A situação ficou insustentável quando a senadora Vanessa Grazziottin(PCdo B-AM) foi discursar e a tal claque oposicionista chegou às raias da boçalidade chamando a parlamentar de "vagabunda". O presidente da Casa, Renan Calheiros(PMDB-AL), então, tomou a única atitude cabível para o caso: mandou evacuar as galerias. Ato contínuo, uns 15 ou 20 parlamentares da oposição dirigiram-se até lá e impediram que a segurança do Senado cumprisse a ordem.

Percebendo a intransigência, Renan suspendeu a sessão e definiu que a mesma recomece amanhã às 10hs de Brasília, omo se trata de suspensão vale o quorum de hoje. No entanto, nem é essa a questão principal, mas a falta de limites éticos, legais e de decoro parlamentar de grande parte da oposição. Resta ao presidente da sessão tomar medidas necessárias ao andamento da sessão, primeiramente deliberando que as galerias permaneçam vazias durante a sessão, em razão dos acontecimentos de hoje.

Além disso, é preciso que o Senado não abra precedente no que toca a boçalidade desta tarde/noite. Deve a direção da Casa, em respeito a uma integrante do Poder, e na defesa da honra de uma mulher ofendida de forma delinquente, processar criminalmente os autores da selvageria. Câmeras internas, testemunhas, a palavra de parlamentares que presenciaram a agressão contribuem pra que isto não seja tirado por menos. Caso contrário, está aberto um perigosíssimo precedente pra que a truculência peite o estado democrático de direito.

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