Surpreendentemente, o Liberal de hoje traz matéria honesta mostrando o papel importante do programa 'Mais Médicos' na melhora da atenção básica da saúde em nosso estado. Cita até o caso de um médico cubano, que chega às 7:30 hs na Unidade de Saúde da Família, cumprimenta todos os presentes e atende com eficiência e dedicação a ponto de diagnosticar corretamente uma dor de ouvidos, depois de muitos 'doutores' patrícios jurarem de pés juntos que se tratava de dor de barriga.
Ainda assim, os integrantes do Sindicato dos Médicos do Pará comparecem na reportagem ratificando sua posição antipática e corporativa acusando o referido programa de "estelionato eleitoral". Mesmo reconhecendo a postura elitista do conjunto da categoria, optou fazer discurso basista e tangenciar essa postura elitista e histórica que fez dessa categoria uma das mais antipáticas aos olhos da população na medida em que transformaram seu ofício em um dos mais vis comércios que se conhece.
Se agora já está assim, não deve ser nada pacífica a reação dessa casta às novas medidas do Ministério da Educação, que prevê para breve a obrigatória passagem de futuros profissionais dessa área em hospitais de urgência e emergência a fim de aprimorarem suas formações.
Um comentário:
Dia desses fui levar meu filho ao atendimento de emergência da Unimed-Doca. O que eu senti lá foi revolta diante do péssimo atendimento de uma médica pediatra, que mais parecia uma cavala (pra não falar coisa pior). Falta a muitos médicos o humanismo e a responsabilidade de sua formação. Médicos que se acham o dono da verdade. Médicos que deveriam saber apreender em um banco de escola a humildade com seu ente. Coisa rara nos consultórios médicos hoje em dia.
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