Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

O povo derrotou o golpismo

O Brasil não saiu divido das eleições como concluíram os bandoleiros midiáticos inconformados com a tunda que levaram. O Brasil entrou na eleição dividido, entre o projeto vitorioso, que reduz essa divisão secular há doze anos e atravessará mais quatro reduzindo os efeitos perversos dessa divisão secular e excludente; e os derrotados, que se obrigarão à reciclagem sob pena de continuarem reduzindo sua importância política.

Ao refutar a patranha golpista da divisão como consequência das eleições, a presidenta Dilma apresentou em seguida o antídoto contra essa mistificação: avanço nas conquistas sociais, a começar por uma reforma política que rompa com as mazelas herdadas de um tempo em que a precificação do voto sempre foi coisa corriqueira e significou o império da vontade de uma minoria.

A resposta da platéia entoando palavra de ordem histórica contra o bunker midiático/golpista deu a senha daquilo que se espera para enfrentar a sordidez engendrada durante todo o mandato de Dilma e que atingiu o ápice às vésperas desse segundo turno, quando a espúria publicação semanal Veja foi além do doleiro bandido ora preso atribuindo-lhe declarações, que o próprio desmentiu através de seu advogado, seguindo-se atitude não menos canalha da Rede Globo em repercutir a canalhice impressa no vídeo, a pretexto de informar uma depredação do prédio da revista em tela.

O banditismo golpista atingiu seu ápice já durante a votação, quando foi espalhado o boato da morte, por envenenamento, do tal doleiro sugerindo o boato que se tratava de obra petista, através de 'queima de arquivo' a fim de sufocar as "denúncias". Já, pela parte da tarde, a infâmia foi desmentida. No entanto, a festa golpista já ia adiantada e só encerrou, em clima de velório, diga-se, depois que o povo refutou a trama diabólica impondo a quarta derrota consecutiva  à direita reacionária que sonhava voltar ao comando do país.

Agora, é chegada a hora de atacar essa divisão artificialmente alegada combatendo-a onde ela é mais arraigada: na mídia partidarizada, principalmente Rede Globo e Editora Abril, que extrapolaram qualquer limite da irresponsabilidade, inclusive o dever mais comezinho de respeito à ordem legal vigente. Pela disposição demonstrada ontem, tudo leva a crer que nada será como antes e a filha mais ilustre da nação não fugirá à tarefa de dar um passo a mais na construção de uma nação onde a lei enquadre a todos e puna rigorosamente os que teimam em postar-se à margem e acima desse cumprimento. É o que todos nós que nela votamos estamos no aguardo.

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