Mesmo como retrato na parede, dói no bolso |
Está mais gordinha a folha de serviços prestados pelo ministro Gilmar Mendes à seriedade, aos negócios feitos na mais absoluta transparência e ao exercício exemplar da profissão. Depois de dois habeas corpus relâmpagos, em favor de Daniel Dantas, este beneficiário e operador do esquema 'No Limite da Irresponsabilidade'; da denúncia contra Lula(categoricamente desmentida por Nelson Jobim); do enredo do grampo sem áudio, armado com o ex-probo Demóstenes Torres; da soltura do 'inofensivo' Abdelmassih agora pede vistas do processo em julgamento, cujo reu é o ex-governador José Roberto Arruda.
Já indeferido por maioria, em julgamento anterior, ressalte-se que agora dois ministros já haviam votado contra o ex-governador ratificando a tendência de manter indeferido o registro da candidatura de Arruda. Então, tal como fez a quando do julgamento da ADI interposta pela OAB solicitando a proibição da influência do poder econômico na vontade do eleitor, Gilmar Mendes pediu vistas e nunca mais deu qualquer satisfação de sua ilibada decisão.
Provavelmente, a julgar pelo que já decidiu o TSE, o Distrito Federal está livre da volta do larápio Arruda ao serviço público. Todavia, por conta do pedido de vistas de Gilmar, o chefe daquela quadrilha que protagonizou o único 'reallity show' versando sobre distribuição de propinas a servidores públicos que se tem notícia no mundo poderá continuar fazendo campanha eleitoral, pairando sua figura sob a proteção de uma imensa mortalha preta assombrando não só o DF, mas o país todo. Lamentável!
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