Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Dilma mostrou como o governo petista salvou a lavoura brasileira da praga tucana


A presidenta Dilma Rousseff, ao participar da sabatina promovida pela Confederação Nacional da Agricultura (CNA) nesta 4ª feira, foi direto ao ponto, ao foco das questões nacionais ligadas ao setor. Ela pôs os devidos pingos nos “is”, e principalmente, desmistificou os chavões e os mantras do candidato tucano ao Planalto, senador Aécio Neves (PSDB-MG), e da mídia que o apoia.

Ela comparou a produção agrícola de grãos em 2003, quando o PT assumiu o governo federal, e hoje, e o salto é fantástico: a produção saltou de 96 milhões de toneladas/grãos para 200 milhões. Recordou que o início dos nossos governos naquele ano, o país não tinha política agrícola que merecesse esse nome e nem crédito garantido como tem hoje, de R$ 180 bi a taxas de juros subsidiadas, nada, comparáveis com os altos juros do passado.

São decisões de governo dessa natureza que fazem com que hoje o setor agropecuário tenha segurança para investir e o mercado para exportar. Daqui para a frente, destacou a presidenta, as prioridades do governo são a infraestrutura, o armazenamento e o escoamento das safras por hidrovias na Amazônia e por ferrovias no Centro Oeste e no Sudeste.

Até o fim do governo FHC Brasil sequer tinha política para agricultura familiar

Lembrou, ainda, que naquele 2003 no Brasil não existia política para a agricultura familiar e a política de extensão e assistência técnica rural estava desestruturada. A reforma agrária, então, nem se fala, estava paralisada ou sem recursos, sem contar que não havia vontade política de desapropriar e assentar trabalhadores sem-terra. Demonstrou, então, que juntos, os três governos, dela (2011-2014) e do presidente Lula (2003-2010) fizeram a maior reforma agrária da história do país.

Como demonstração do quanto o país avançou de lá para cá, citou, ainda, que a maioria das demandas da CNA está sendo atendida e que o diálogo e a negociação têm sido a regra nas relações com o setor, como demonstra a aprovação do Código Florestal, apesar de todas divergências em torno dele, que não são e nem eram poucas dentro da sociedade.

A presidenta foi direta e clara com relação, ainda, a duas outras questões também polêmicas e complexas: a terceirização e o acordo com do MERCOSUL com a União Europeia (UE). Mais clara, impossível, quando ela garante: terceirização sim, mas sem precarização; e acordo com a UE sim, mas com abertura de seus mercado para nossas exportações, proposta que o bloco europeu ainda não apresentou.

Diálogo e busca de acordos marcam governos do PT

Aos que fingem não ver, ou demonstram ignorância quanto ao fato, a presidenta lembrou que também os EEUU ainda não fecharam um acordo com a UE, ao contrário do que propaga a oposição no país.

Sobre outros dois temas, caros ao agronegócio, a Proposta de Emenda Constitucional – PEC do Trabalho Escravo e a regulamentação da demarcação das terras indígenas, a presidenta foi direta: o trabalho escravo tem que ser exterminado, mas a legislação não pode deixar lacunas que possibilitem caracterizar como trabalho escravo outras formas degradantes de exploração do trabalho que violem a legislação trabalhista e os direitos humanos.

Nas questões da regulamentação das terras indígenas e da defesa do meio ambiente foi objetiva, também, acentuando que como já acontece em sua gestão, elas são tratadas pelo governo como um todo e não por esse ou aquele ministério ou autarquia. E sempre buscando o diálogo e o acordo.
(A Justiceira de Esquerda)

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