Aécio diz ao 247, "Como não têm sobre a minha vida absolutamente nada, dizem que eu sou despreparado, que eu sou incompetente. Me acusam (de usar drogas) há 15 anos, mas ao longo dos últimos 15 anos eu me especializei em uma coisa: em derrotar o PT. Há 15 anos eu ganho do PT no primeiro turno, em todas as eleições, no meu Estado".
Em relação ao uso das drogas, Aécio certamente faz cara e jeito de paisagem porque não lhe é conveniente mostrar a origem dessas acusações, afinal, o articulista que escreveu o célebre artigo no Estadão sob o título"Pó pará, governador!", quando ele ainda falava em prévias para escolher o candidato à presidência da República, em 2010, não era propriamente um petista, mas um serrista furibundo com a trajetória repleta de trairagens aecistas. Então, sentindo o clima um clima pesado no ar, o neto de Tancredo recuou, omitiu-se e esperou 2014.
Por que recuou? Por que nunca processou seus detratores? Por que deixou-se fotografar tropego pelas calçadas de bares na zona sul do Rio de Janeiro? Por que não processou Juca Kfouri, que revelou em seu blog que Aécio desceu o braço em uma namorada em público? Sem essas respostas dadas em tempo hábil, claro que o senador mineiro construiu uma imagem nada edificante para alguém que deseja ocupar o cargo mais alto da nação, lembram da história do supositório de cocaína que fazia parte de um rol de maledicências contra um que chegou à presidência e foi apeado?
O tucano serve-se apenas da parcialidade irresponsável e delituosa de uma imprensa que nunca prezou seu dever de informar, colocando esse dever sempre em plano subalterno ao exercício do mascatismo de transações que lhes enchem os bolsos, fazendo-os proceder com o cinismo semelhante ao de Aécio, algo que a população tem que tomar conhecimento, contra qualquer operação abafa.
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