Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Mijando no "poste" vizinho.

Marina Silva, assim como o senador Cristovão Buarque, move-se pelo ressentimento, pelo recalque de quem se julga injustiçado. Ele, ao ser exonerado do Ministério da Educação, passou a cultivar ódio mortal ao PT. Ela magoada por ter sido preterida em favor de Dilma Rousseff, seguiu a mesma trilha de Cristovão.
Direito à mágoa Marina tem todo. Só não tem direito de criminalizar a escolha, de resto, legítima e bem aceita pela população brasileira. Declarar, como fez ontem, que " “É na política como exercício da onipotência que brota a decisão de eleger "postes" e cuidar para que se comportem como postes, até que sejam retirados do lugar por algum motivo tático ou estratégico de quem os colocou. É também ilusão de onipotência tratar os cidadãos-sujeitos como eleitores-objetos, que tem proprietários e podem ser roubados por pretendentes não autorizados” é deslegitimar aquilo que um dia almejou tão obsessivamente e agora execra por pura frustração, expondo seu oportunismo.
Nem entremos no mérito do protagonismo e altivez com que Dilma exerce o mandato que o povo brasileiro lhe outorgou, comparando-o a rastaquera trajetória eleitoreira de Marina desde então, disposta a desempenhar qualquer papel desde que possa extravasar toda frustração de quem tem o sentimento de rejeição. No entanto, vale dizer que a dureza dessas palavras saídas da boca de alguém que costuma ser cordata com todo mundo jamais depõe contra os ofendidos, e sim contra quem não consegue sequer disfarçar a amargura de seu personalismo nada discreto. Credo!

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