Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

A tunga da privataria belenense

No auge daquele período que o corno manso e ladravaz FHC chamou de 'sangramento de Lula', tentativa fracassada de inviabilizar a recandidatura do mais popular presidente da República da história deste país, a escumalha privata foi à justiça visando impedir que servidores públicos filiados ao PT, quaisquer servidores, efetivos ou comissionados, fossem impedidos de proceder o desconto legal que faziam ao partido, conforme rezam os estatutos. Alegavam torpemente que tratava-se de drenagem de recursos públicos aos cofres do partido que ora ocupava o mais alto posto do país, de resto, empulhação de velhacos que no fundo sabiam que o cidadão, a cidadã, podiam dispor de seus salários da forma que lhes conviesse.
Nem a propósito, ontem a TV Rede Brasil Amazônia apresentou reportagem acusatória contra a facção belenense do ramo privata, mais precisamente o alcaide da capital paraense e seu irmão secretário de administração nessa gestão familiar, flagrados cobrando de servidores comissionados da Escola Bosque o pagamento de 10%  de seus respectivos salários em favor do PSDB. Ao contrário do que ocorre no PT, cuja cobrança é estatutária e o filiado tem ciência da tabela no ato de sua filiação, no caso tucano a reportagem sugere que há uma arapuca e a cobrança é feita de surpresa e se não pagar, conforme disse o mandatário da dita escola, 'a mesma caneta que nomeia é a que exonera'.
Resta saber, e o MP bem que podia aprofundar investigação nessa linha, se isso ocorre só na Escola Bosque ou se a cobrança ocorre em todas as secretarias. No caso da EB, através da citada reportagem ficou-se sabendo que o quadro de comissionados, justamente os sujeitos ao tributo privata, inchou tanto que quase duplicou de integrantes, fazendo corar de vergonha até o voraz ladravaz D. Costa. Como o inchaço é fato corriqueiro em todos os orgãos municipais, se non é vero é bene trovato. Credo!

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