Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

A Justiceira de direita


Durante todo o período do espetáculo midiático promovido pela Rede Globo e protagonizado pelo plenário do Supremo Tribunal Federal, durante o julgamento da AP Nº470, não se leu qualquer palavra da dublê de jornalista e militante tucana Eliane Cantanhede a respeito das inúmeras polêmicas surgidas a partir da postura arrogante, despótica e ao arrepio da lei manifestada pelo relator Joaquim Barbosa, sendo suas colunas sempre pautadas naquilo que o script midiático determinava, ignorando solenemente certos argumentos das respectivas defesas, sem demonstrar o mínimo interesse jornalístico de examinar o que levava às polêmicas.
Portanto, esse repentino surto de justiça, manifestado hoje em sua coluna, não passa de mal disfarçado estado de pânico, proveniente do desgaste que bate às portas do STF, depois que alguns dos réus que não possuíam foro privilegiado foram arbitrariamente julgados pela mais alta Corte do país, sem o chamado duplo grau de jurisdição ofertado aos que respondem processo nessas condições. Fato agravado pela decisão dos mesmos ministros que concederam o citado benefício legal ao tucano Eduardo Azeredo, que renunciou ao mandato legislativo para beneficiar-se dessa situação.
Assim, essa canhestra homenagem que o vício presta à virtude deve ser vista de forma oposta ao desejo da velhaca escrevinhadora. Como mais uma das artimanhas a que o jornalixo vigente no país recorre com o intuito de ludibriar o leitor e manipular o direito de informar decentemente.

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