Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sábado, 29 de março de 2014

Simão, Maduro e Ianukovich

No período mais conturbado dos últimos tumultos provocados pela embaixada dos EUA na Venezuela, morreram cerca de 35 pessoas; e na conflagrada Ucrânia, onde um golpe de estado, pra variar financiado pelo governo estadunidense, morreram pouco mais de sessenta pessoas. Em ambos os casos, houve sincera e encenada comoção, todavia, em ambos os casos, as perdas dessas preciosas vidas humanas foram largamente pranteadas.
Já, em relação ao Pará, a indiferença com a morte de 256 pessoas em 28 dias parece não provocar sentimento algum de comoção, muito menos de indignação, prevalecendo o ar de cínica indiferença com que o governador do estado encara, ou melhor, ignora esse quadro de guerra. Com efeito, fora o pânico disseminado entre a população, amedrontada coletivamente com a possibilidade de ser a próxima vítima dessa guerra, contam mais a imagem governamental e os cuidados de uma mídia mercenária no trabalho de espetacularização dessa tragédia.
Amanhã provavelmente um desses escrevinhadores de aluguel publicará números fabricados na usina de ilusões do secretário de segurança, demonstrando que nunca houve um governo que zelasse tanto pela segurança pública como esse. Quem os lerá? Quem se importa com eles? Provavelmente ninguém, afinal, a população tem a percepção que o estado está à deriva e que o atual titular do Poder Executivo jogou a toalha. Nem que seja informalmente na medida em que aqueles que financiaram essa malfadada aventura não deixam essa retirada consumar-se. Não enquanto não devolver, com juros e correção, tudo aquilo que investiram nele para que lhes permitisse o controle total das finanças do estado. Triste!

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