Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

domingo, 30 de março de 2014

Para Gabrielli, acusações do Caso Pasadena são eleitoreiras

O ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli afirmou neste sábado (29), na Bahia, que há um exagero nas informações sobre a compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), motivado por questões eleitorais.

"Não há dúvida de que essa exacerbação das informações é campanha eleitoral. É claramente uma ação da oposição contra a presidente Dilma [Rousseff]. Não tenho dúvida de que é uma questão política", disse Gabrielli a jornalistas ao chegar à reunião anual do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), em Costa do Sauípe (85 km de Salvador).

A compra da refinaria de Pasadena é alvo de investigações do Tribunal de Contas da União (TCU), da Polícia Federal e do Ministério Público Federal por suspeita de superfaturamento.

Gabrielli presidiu a Petrobras de 2005 a 2012, quando assumiu a Secretaria de Planejamento da Bahia. Neste sábado, ele defendeu a compra da refinaria norte-americana como um bom negócio no contexto da época da aquisição, em setembro de 2006.

O ex-presidente afirmou que atualmente a refinaria tem produção de 100 mil barris por dia, gerando um faturamento de R$ 3,6 bilhões para a petroleira brasileira. "A refinaria dá lucro para a Petrobras", afirmou.

Ele ainda classificou como falsa a informação de que a refinaria norte-americana teria custado R$ 1,1 bilhão à Petrobras.

"A refinaria saiu, em termos de ativo da refinaria, por US$ 486 milhões, que correspondem a US$ 4.860 por barril. Eu desafio qualquer analista a dizer que este preço está acima do mercado", afirmou.

Gabrielli lamentou o pedido de criação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar suspeitas de irregularidades envolvendo a compra da refinaria, mas disse que, se convidado, vai prestar esclarecimentos por "não ter nada a esconder".

"Nós já tivemos uma CPI [instalada em 2009 para investigar a Petrobras]. Acho que sou um dos poucos brasileiros vivos com a experiência de ter duas CPIs na vida", disse.

(GGN)

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