Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

O feeling de Marina Silva

Janio de Freitas deu a senha ontem do porquê Marina Silva querer distância de Geraldo Alckmin. É que ela vê o governador de São Paulo como um dos mais atingidos pelas turbulências difusas, causadas pelas manifestações de junho último, logo, ficar a reboque de uma chapa encabeçada por ele faria com que Eduardo Campos corra o risco de uma votação ainda mais pífia do que uma candidatura própria apenas para constar.
Consolida, ainda, aquilo que apenas havia sido sugerido: Marina aposta no recrudescimento daquelas manifestações para transformar o quadro atual de 'barbada' pra Dilma, em uma eleição eletrizante e provavelmente decidida apenas no segundo turno, daí ser necessário o protagonismo pessebista nos dois maiores colégios eleitorais do país. Em Minas, o partido de Eduardo Campos já conta com o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda. Este, mesmo sendo um aecista de primeira hora, forçosamente terá de fazer jogo duplo para que não passe por um reles traidor.
Já em São Paulo, uma candidatura própria é o antídoto certo para qualquer turbulência que venha atingir a recandidatura do governador tucano. E turbulência é o que não falta nesses tempos em que só brota sujeira das escavações, não sendo extravagante supor que Geraldo pode sair da eleição como o Maluf tucano. parece que, pelo menos dessa vez, Marina está correta em afastar sua chapa de aliado tão incômodo.

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