“Antigamente, a gente não conseguia que os médicos formados no País ficassem mais de dois dias nos postos de saúde. Hoje a gente consegue com os médicos cubanos que eles fiquem toda a semana no povoado”, disse o secretário de Saúde da cidade, Pierre Rodrigues Araújo.
A estrada de chão evitada por médicos brasileiros
precisava ser percorrida pelas pessoas que buscavam atendimentos básicos
de hipertensão, diabetes e pré-natal. Para ir e voltar, os moradores
precisavam desembolsar cerca de R$ 40 em transporte. "Às vezes deixavam
até de vir pelo dinheiro que nem tinham. As pessoas da área rural nem
sempre tem esse dinheiro, geralmente vivem com um salário mínimo, na
roça não tem nada. O Sertão aqui é seco mesmo", contou Araújo.
A ida de médicos também é elogiada na cidade de Feijó
(AC), cidade de 27,9 mil km² que faz fronteira com o Peru. Eram três
médicos antes do programa. Com a chegada de cinco cubanos, a prefeitura
diz que o tempo de atendimento reduziu de uma semana para um dia. “A
demanda era muito grande e os atendimentos eram poucos. Os médicos
tinham que se desdobrar. Hoje no mesmo dia você consegue uma consulta”,
disse Maycon Cordeiro, coordenador do programa na cidade.
(Terra)
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