O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da
República, Thomas Traumann, respondeu ao editorial do jornal britânico
Financial Times que afirmou que a economia brasileira está “mais ou
menos”, termo usado inclusive no título do editorial. O ministro da
Secom enviou uma carta ao editor do periódico.
Na carta, Traumann se disse intrigado com os critérios que o jornal
utilizou para classificar os países. Segundo o ministro, novas
categorias de análise sobre o mercado requerem critérios sólidos e
comprovados, sob o risco de haver “análises mais ou menos”.
Para o ministro, se os critérios do jornal fossem levados em conta, a
maioria das economias mundiais poderia ser rebaixada para “mais ou
menos” e o jornal “se sentiria eticamente inclinado a sugerir a
economias amigáveis mudanças em suas equipes de administração, a fim de
reduzir tanto as suas vulnerabilidades e aumentar a sua credibilidade”.
Apesar de reconhecer que o jornal contextualizou corretamente o
“agravamento do ambiente global”, o ministro disse que o Brasil tem
aliado, ao longo dos últimos dez anos, “crescimento da inclusão social e
estabilidade econômica dentro da conjuntura de pluralismo democrático e
liberdade empreendedora”, acrescentando que não há características de
país vulnerável.
Traumann cita ainda os números da economia nacional em 2013, ano que
fechou com crescimento de 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB), inflação
abaixo de 6%, taxa de desemprego de 5,4% e reservas internacionais de
US$ 376 bilhões.
(Paulo Victor Chagas)
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