O fracasso do governo a distância de Simão Lorota

Desde que foi avaliado como um dos piores governantes do país, Simão Lorota experimenta superexposição midiática oficial e oficiosa a fim de tentar reverter esse sentimento, no entanto, a julgar pelos resultados, a tendência é que a verborragia lorótica só fará piorar as coisas.
Descalabros como a 'encruzilhada civilizatória' e a federalização do pagamento dos professores estaduais, mais do que a audácia de propor o absurdo, revela confissão de incompetência crônica em administrar desafios fundamentais para um governante, geralmente eleito por ter tratado desses temas de forma convincente ao entendimento dos eleitores, resultando em grande parte desse convencimento a opção por seu nome.
No entanto, após passar três anos desmentindo a realidade com propaganda de uma tranquilidade só garantida a uns poucos, adotar a retórica apocalíptica de que a violência que não enfrenta é decorrente de algo que está acima de nossas forças; da mesma forma, quando tenta eximir-se do pagamento daquilo que a lei estabelece, transferindo à União essa obrigação e responsabilizando-a pelo pecado do cumprimento dessa lei, a que criou o Piso Nacional do Salário dos Professores, só revela à sociedade a crença no seu desdém por aquilo que mais afeta aos do andar de baixo, por isso seu nome constar como exemplo de governante que o eleitor repudia não é apenas uma constatação de má fama, sendo, também, a expressão mais cristalina de que somente lábia já não enche mais a barriga do cada vez mais exigente eleitor brasileiro.
Assim, ir para os EUA 'esfriar a cabeça'(estava com uma cara de 'Maria fecha a porta que a tua mãe morreu!', hoje no Bom Dia Pará) pode até fazer bem à pessoa do Simão. Todavia, para os paraenses, é mais um motivo de decepção a partir da constatação de que a experiência de governo a distância ou por procuração só nos levou aos resultados catastróficos que todos conhecem. Lamentável!