Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

É a indignação, estúpido!

Simão Lorota entra pra história como o maior estelionato eleitoral que o Pará já conheceu na medida em que portou-se o tempo todo como um NÃO GOVERNADOR, ao paralisar o que estava em andamento, não substituir o que mandou paralisar por coisa nenhuma e quando tentou reiniciar o que havia estupidamente interrompido percebeu que o tempo era inimigo de seu comportamento sandeu, então, saiu de férias. Isto logo após voltar de outro período férias, que haviam sido antecedidas de uma viagem(insólita e inútil) ao Qatar.
Ora, claro que isso têm consequências gravíssimas e os indicadores do estado estão aí pra mostrar o quanto o Pará andou pra trás nessas tempos loróticos. Por isso, acusar qualquer grupo de manifestantes vítimas dessa tragédia que se abateu sobre nós de oportunistas de período pré eleitoral soa a estupidez crônica. No caso dos funcionários públicos, por exemplo, mais precisamente os professores, o governo do estado agiu de forma tão amolecada que não foi preciso nem a mobilização do sindicato da categoria para que houvesse um movimento espontâneo a atirar na cara de pau desse governo a mentira que assacou contra aqueles trabalhadores.
Mais ou menos nesse rumo vão os catadores do lixão do Aurá, transformados em párias pelo abominável ladravaz D. Costa e mantidos nessa condição pelo indiferente Zenaldo Lorota Jr, vão atrás de dignidade que a lei lhes garante e protestam não por votos, pois, quem mereceu sua confiança, até aqui, quedou-se silente à vontade perversa do alcaide belenense, mas pela mínimo reconhecimento de que ali estão seres humanos a quem a Constituição Federal garante certos direitos e o governo federal demonstrou boa vontade no respeito à essa condição, apenas cobrando de prefeitos que estabeleçam parcerias a fim de garantir esse respeito.
Portanto, reduzir essa indignação a mero oportunismo eleitoral é muito mais do que inverter os sinais da demagogia vigente. É demonstração de total alienação e insensibilidade que acomete o tucanato, ungido ao governo estadual e municipal de Belém com os votos dessa gente, ofertando em troca esses difíceis tempos em que um governante fez do exercício do ócio sua mais vistosa ação governamental.  

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