Sob a lorotocracia, a cultura tem dono |
Se fosse real e não apenas vigarice escrevinhada com a finalidade de cumprir compromissos publicitários, nem precisaria Simão Lorota dispor de R$1 do estado para cada R$1 que a União colocasse em política cultural na Ilha do Marajó. Bastaria inicialmente que Simão adotasse o Bolsa-Cultura para o funcionalismo do estado, certamente os artistas da terra agradeceriam a possibilidade de ver uma parcela significativa do público tendo a oportunidade de escolher aquilo que gostariam de ler, ouvir ou assistir, em vez de depender do monopólio oficial que impõe sempre seus apaniguados e chama isso de política de fomento à cultura.
Claro que o mesmo vale para Zenaldo Lorota Jr, cujo cacoete elitista de conceber o carnaval como algo restrito aos salões dos clubes que abrigam nossas classes média e alta, ou que confina a manifestação popular na periferia é prova cabal que essa bravata, estampada no papelucho que faz propaganda diuturna dos dois, não passa de peça de ficção barata com uma finalidade só: tirar uma casquinha política da visita da Ministra da Cultura ao Pará a fim de fazer aquilo que os governantes locais já deveriam ter feito há mais tempo. E que não culpem o Jordy por ter batido às portas do MinC, afinal, já deveria estar com os nós dos dedos inchados de tanto bater na dos lorotocratas à toa, a julgar pelo monopólio dos apaniguados terruás e trilogias da mesmice, lamentavelmente, ao que fomos reduzidos em termos de fomento oficial. Lamentável!
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