Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Aprovação à gestão Dilma sobe de 37% para 43%

Roberto Stuckert Filho/PR: Lima - Peru,  11/11/2013.  Presidenta Dilma Rousseff durante visita oficial à Lima no Peru. Foto: Roberto Stuckert Filho
O percentual da população que avalia como ótimo ou bom o desempenho do governo da presidenta Dilma Rousseff aumentou de 37% para 43%. A aprovação da maneira como ela governa oscilou de 54% para 56%, enquanto a parcela da população que confia na presidenta se manteve estável em 52%. Os dados fazem parte da pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), encomendada ao Ibope, e divulgada hoje (13).
Segundo o gerente Executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca, um dos pontos que mais influenciaram o crescimento da aprovação do governo foi o fato de isso ocorrer após uma forte queda do índice, em decorrência das manifestações de julho. Em março, o governo Dilma bateu recorde de aprovação, com 63% da população considerando-o ótimo ou bom. Em julho, com as manifestações, o percentual chegou a 31%.
"As pessoas tiveram reações muito fortes em função das manifestações. Mas depois reavaliaram. Vale ressaltar que a recente pesquisa mostra melhora na avaliação do governo, mas não da presidenta Dilma Rousseff. Até porque a aprovação da maneira como ela governa apresentou uma oscilação dentro da margem de erro da pesquisa, de 2 pontos percentuais; e a parcela da população que confia nela ficou estável [em 52%]", disse Fonseca.
Melhora avaliação das políticas de governo
Entre setembro e novembro, a avaliação das políticas específicas de governo melhorou em todas as áreas analisadas pela pesquisa CNI-Ibope. Mesmo assim, em praticamente todas as áreas analisadas o percentual de desaprovação é maior que o de aprovação.
A aprovação das políticas de combate ao desemprego subiu 8 pontos percentuais, passando de 39% para 47%. Já a desaprovação caiu de 57% para 49%. A avaliação positiva das políticas governamentais no setor de educação passou de 33% para 39%, e a desaprovação caiu de 65% em setembro para 58% em novembro.
Apesar de a aprovação das políticas voltadas para a saúde registrar crescimento de 5 pontos percentuais, passando de 21% para 26%, essa área foi a que apresentou maior percentual de desaprovação (72%).
Os impostos também estão os quesitos que apresentaram maior índice de desaprovação pela população, com 71% ante os 73% registrados na pesquisa anterior. O percentual de aprovação das políticas de imposto do governo apresentou oscilação de dois pontos percentuais, passando de 22% para 24%, mantendo-se, portanto, estável dentro da margem de erro.
Outra área que apresentou alto índice de desaprovação foi segurança pública. De acordo com a pesquisa, 70% dos brasileiros desaprovam as políticas do setor. Em setembro, o índice era 74%. A aprovação das ações governamentais voltadas a essa área subiu de 24% para 27%.
Os dados da pesquisa revelam que o índice de desaprovação das políticas de combate à inflação apresentou queda de 5 pontos percentuais (de 68% para 63%) e a aprovação do setor apresentou alta de 4 pontos percentuais (de 27% para 31%). Movimentação similar teve a avaliação sobre as políticas de taxa de juros: a desaprovação caiu de 71% para 65%, e aprovação subiu de 23% para 28%.
O percentual de aprovação e desaprovação das políticas voltadas para o meio ambiente é o mesmo em novembro: 47%. Em setembro, 52% desaprovavam as ações de governo para o setor, enquanto 41% aprovavam.
A única área de atuação governamental que apresenta percentual de aprovação maior que o percentual de desaprovação é a de combate à fome e à pobreza. De acordo com a CNI, esta é o setor em que o governo apresenta melhor desempenho, com 53% de aprovação e 45% de desaprovação. Em setembro, esses índices estavam em 51% e 47% respectivamente.
A pesquisa ouviu 2.002 pessoas, entre os dias 23 de novembro e 2 de dezembro, em 727 municípios. O levantamento tem margem de erro de 2 pontos percentuais.
(Agência Brasil/Brasil247)

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