Um ferry boat à deriva: denotativo ou conotativo?

Segundo a excelente jornalista e blogueira Franssinete Florenzano, o ferry boat que serve a ilha do marajó está à deriva no meio da baía. O que teria acontecido com o veículo a nota do blog da Franssinete não detalha, trata-se mais de utilidade pública do que matéria analítica. No entanto, quaisquer que sejam as causas, é inevitável que entre para o rol das lorotas do atual governo, mais interessado em propaganda do que na prestação de serviço decente à população, vide o sub aproveitamento do novo prédio da Santa Casa.
Além disso, lembra uma festiva agenda que marcou época no segundo governo do general Magalhães Barata, quando este ia participar da inauguração de um trapiche aí pras bandas da região guajarina, e quanto mais a embarcação oficial navegava mais distante ficava do local do evento, até que encontraram o tal trapiche, que devia valer muito menos do que o contribuinte por ele pagou, boiando no meio do rio. A título de curiosidade, claro que Barata, com aquela polidez à sal de churrasco que o caracterizava, chamou o prefeito autor da obra de ladrão na frente de todos, fato que não deve ter causado constrangimento, dada a convivência de grande parte dos presentes à solenidade com episódios semelhantes. Credo!