Jorge Paz Amorim

Minha foto
Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come

Vejam só como a população de Belém está bem servida com os vereadores, não são todos, há algumas exceções, e o prefeito que exorta todo mundo a cuidar da cidade. Desde os tempos sombrios do voraz, ladravaz D. Costa que o SETRANS-Bel retém uma fortuna, avaliada atualmente em mais de R$100 milhões, resultante daquilo que não foi usado no passe fácil do usuário.
A fim de resolver o impasse, na legislatura passada o então vereador Sahid Xerfan apresentou um projeto que tencionava resolver a questão ao estabelecer um prazo de cinco dias para que esse excedente retornasse em forma de crédito ao beneficiário. O tempo passou, o projeto não foi votado, Xerfan não é mais vereador e tudo continuou como dantes.
Na presente legislatura, o vereador Vitor Cunha reapresentou o mesmo projeto com uma pequena alteração: aumentou para trinta dias o prazo da devolução, Mas manteve o mesmo sob o domínio dos empresários que, como é sabido até pelo mundo mineral, fazem suas próprias leis e nunca cumpriram prazo algum pra devolver o que não lhes pertencia.
Como desgraça pouca é bobagem, hoje a maioria zenaldista derrotou o projeto Vitor/Xerfan e prepara-se pra aprovar um outro, originário do Poder Executivo, que acaba com o domínio dos empresários, subtrai aquilo que pertence ao usuário do transporte coletivo e coloca esses recursos em um fundo, alegando que esses recursos serão usados na pavimentação de ruas, construção de abrigos nas paradas de ônibus e sabe-se lá mais que álibis vão ajudar pra legitimar essa delinquente tunga.
Durante a campanha, o atual alcaide prometeu a elaboração de um Plano de Mobilidade e Acessibilidade de Belém, priorizando o transporte de massa; prioridade às ciclovias; demandas da R. Metropolitana; e ampliação dos espaços naturais. Começa muito mal apropriando-se daquilo que pertence ao povo, transformando em uma contribuição compulsória para pagar despesas que deveriam ser bancadas pelo orçamento municipal. Lamentável!

Nenhum comentário: