Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

O choro da lorotocracia


Tucanos considerarem retrocesso a eleição da professora Raimunda Monteiro à direção da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), conforme afirma hoje seu papelucho oficioso, só pode ser tomado como deboche.
São tão caras de pau que não deixaram ao menos esfriar o cadáver da greve encerrada segunda-feira última, feita, como se sabe, para denunciar o descaso com que o governo de Simão Lorota trata esse setor em nosso estado, a ponto de gastar uma fortuna de R$20 milhões em propaganda enganosa, apenas com o intuito de terçar armas contra conquistas históricas da categoria dos professores o que, por si só, já demonstra o cinismo governamental e do vil papelucho que reproduz essa sandice.
Para ilustra o descaso tucano com a educação pública, não precisa nem recorrer ao desempenho catastrófico dos 8 anos de FHC, que deixou as universidades públicas brasileiras à míngua, bem como carreiras acadêmicas em estado de indigência, afinal, a única iniciativa do período era a malsinada e sucessiva instituição de planos de demissão voluntária. Examinemos apenas o desastre que sempre significou o tucanato para a educação pública cá em nosso estado, que pode ser simbolizada pelo fechamento do tradicional colégio de ensino técnico e público 'Lauro Sodré', doando-o ao Tribunal de Justiça do Estado a fim de encastelar desembargadores e juízes, isolando-os do povo que lhes paga os salários; ou pelo fato dos governos tucanos elevarem a 90% o número dos que recebiam como vencimento-base o salário mínimo, entre os professores.
Além disso, não passa de delinquência velada acusar este ou aquele ator da comunidade acadêmica de fazer campanha para a profa. Raimunda, afinal, o mesmo fez o aparato fisiológico encastelado no governo do estado a favor do seu candidato. Se fossem perdedores com um mínimo de dignidade, não usariam esse tipo de desculpa esfarrapada, que apenas tem o intuito de desmerecer a vontade da maioria, típico de quem surgiu do ventre fétido de um período ditatorial.  

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