Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Eu já sabia!

E não durou 24 horas a mentira publicada na Folha, dando conta que Lula teria mudado de posição e agora defenderia a autonomia do Banco Central, conforme desmentido publicado ontem no 'Blog do Miro'.
Na verdade, a tal sandice é de inteira responsabilidade de algum daqueles gangsters escrevinhadores do dito panfleto, prestando-se apenas para aumentar o teor da chantagem que ora Renan Calheiros faz, visando a nomeação de um pemedebista pro Ministério da Integração Regional; ou visando passar a candidatura de seu filho, Renan Jr, ao governo de Alagoas.
Lula passou boa parte de seu governo rechaçando essa tese, mesmo diante de a toda a pressão da banca, sutilmente orquestrada pelo então pres. da instituição, Henrique Meirelles, o que por si só desmascara a vil chantagem, tramada por dois ex-desafetos(Renan e Folha), agora unidos em torno da pressão pela escorcha que rolava solta nos tempos caribenhos, com juros nas nuvens e crédito acessível apenas aos endinheirados. É bom lembrar que Renan foi ministro da justiça de FHC e só levou porrada dessas gangues midiáticas  depois que pulou para dentro do vitorioso barco petista, sendo escorraçado da presidência do Senado à época porque o alvo era o governo federal.
Renan é um salafrário, assim como todos os mafiosos envolvidos nessa chantagem, e só há um jeito de combate-lo: a luta institucional, travada há onze anos, que está longe do fim. Frustrar-lhe o solerte plano de dar o governo de Alagoas de mão beijada ao filho, às custas do prestígio de Lula/Dilma, enfraquece seu projeto de poder personalista porque o retira do Senado e o coloca na posição de se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. Ou seja, se fizer um mandato de governador do estado marcado pela mágoa, terá que ajustar contas com a população; então, só resta fazer o papel de aliado, mesmo contra a sua vontade. Demora, no entanto, é o único jeito de combater esse coronelismo secular, colocar esses coronéis sob a mais estrita vigilância da sociedade. Perdeu mais essa, Folha!

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