Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

DUTRA AO 247: "BRASIL SERÁ SUPERPOTÊNCIA COMO CHINA"


Edição247-Antonio Milena-ABr / Fernando Frazão-ABr:
Sergipe 247 – O ex-presidente da Petrobras e ex-senador José Eduardo Dutra (PT), em passagem por Sergipe, no último final de semana, para participar de uma plenária de apoio à candidatura do deputado federal Márcio Macêdo a presidente estadual do PT, aproveitou o ato para municiar os petistas sobre o leilão do campo de Libra. De forma didática, Dutra apresentou argumentos contrários às críticas feitas pela oposição e também rechaçou posicionamentos de grupos de esquerda. Após o evento, o atual diretor corporativo e de serviços da Petrobras concedeu entrevista exclusiva ao Sergipe 247 sobre o tema.

Tanto em seu discurso quanto na entrevista, Dutra diz que mesmo com a participação de investidores estrangeiros o campo de Libra manteve intacta a soberania do Brasil, rebatendo a declaração do senador Aécio Neves, presidenciável do PSDB, de que o leilão representou a privatização do pré-sal. “Isso é conversa fiada e é uma incoerência muito grande, porque, quando da discussão do modelo de partilha no Congresso, o PSDB e o Aécio disseram que iam votar contra o modelo de partilha, porque diziam que era um modelo estatizante. Agora, a gente faz um leilão no modelo de partilha, e eles falam que foi privatização. Na verdade, o que eles querem esconder é que o que eles gostariam que tivesse ocorrido, que é que o modelo voltasse a ser o de concessão, que é o modelo deles, que é quando o petróleo sai debaixo da terra, não é propriedade da União, mas sim da empresa que colocou ele para fora”, afirmou.

Dutra também rebateu o artigo produzido pelo cientista político André Singer, publicado pela Folha de S. Paulo, no último sábado (26), que afirma que a presidente Dilma Rousseff (PT) perdeu o discurso de 2010, ao passo que permitiu a entrada de empresas estrangeiras no leilão. “O capital estrangeiro é bem-vindo porque vai contribuir para que essa riqueza saia de debaixo da terra. Porque o petróleo enquanto está lá embaixo não vale nada. Ele só vale alguma coisa quando sai. E para fazer com que ele saia tem que se investir muito dinheiro. E, portanto, são bem-vindas a Shell, a Total, que venham investir e que vão ter também o seu lucro, mas do ponto de vista estratégico, as riquezas do petróleo vão estar no Brasil. O sistema de partilha não significa de modo algum perder o controle estratégico da indústria do pré-sal”, afirmou.

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