Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

De trairagens e impunidades

Em 2006, o então ex-governador Almir Gabriel resolveu ser candidato ao governo do Pará por pura mágoa guardada contra uma de suas criaturas, seu ex-secretário de governo Simão Jatene, à época governador bem avaliado e com amplas chances de renovar seu mandato, porém, como vassalo de um poder estabelecido, não tugiu nem mugiu contra a decisão de seu "superior".
A mágoa era oriunda dos efeitos de uma certa 'Operação Rêmora', da Polícia Federal, que prendeu uma dezena de pessoas por fraudes contra a Previdência Social, dentre essas o filho de Almir, Marcelo França Gabriel. Pior, depois das providências do Ministério Público Federal contra os envolvidos, o Ministério Público Estadual, historicamente considerado de 'casa' pelos tucanos, resolveu entrar na investigação contra esses fraudadores, inclusive Marcelo, sem que Simão movesse uma palha em favor do filho daquele a quem deve praticamente toda sua carreira política.
Por isso, hoje, quando vemos o presidente da OAB/PA, Jarbas Vasconcelos, ameaçar ir até às barras dos tribunais internacionais de direitos humanos denunciar Simão Lorota acusando-o de proteger criminosos de colarinho branco, que teriam negócios empresariais/familiares com o atual governador, pensamos como o personagem Calixto, da novela global "O Cravo e a Rosa", imaginando que a caveira de Almir Gabriel deve estar se revirando no túmulo ao ver que o republicanismo de Lorota não passava de encenação carreirista, com o intuito de passar a perna em seu criador.
Se, como diz a sabedoria popular, a vingança é um prato que deve ser degustado frio, imagine então quando o cardápio envolve a oferta do pescado de nome 'traíra'. Aí tudo leva crer que se só cabe la pièce de résistence . 

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