Tudo indica que o papel eleitoreiro da mídia ainda embala a vã crença de que esse bombardeio de uma década será capaz de fazer, em um passe de mágica, aquilo que não conseguiu todo esse tempo: transferir mecanicamente os votos de Marina para o tucano. Pouco provável. É flagrante a desimportância crescente da mídia tradicional como fonte de informação da população, já perdendo feio para as redes sociais, estas acessadas por mais de 80 milhões de brasileiros com idade acima de dez anos. Já os jornais televisivos têm suas respectivas audiências definhando; os jornais impressos fechando postos de trabalho para amenizar prejuízos causados pela perda de leitores, idem as revistas semanais e todos os demais meios de comunicação tradicionais.
Reféns da ilusão, caminham inexoravelmente à realização de mais um desempenho pífio, próximo daquilo que Ricardo Kotscho classificou como derrota por wo. E em um ritmo que parece indicar o sumiço de ambos, mídia e essa oposição, simultaneamente, dada a quantidade de equívocos cometidos e que os levaram à indiferença total. Que venham outras, mais honestas, mais patriotas, mais propositivas por isso mais relevantes e mais críveis. O que ora se desmancha no ar não deixará qualquer saudade.
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