De André Breton a Henrique Eduardo Alves

O Congresso Nacional acaba de aprovar proposta que cria o tal do orçamento impositivo, ou seja, aquele que não extingue a malsinada emenda parlamentar, antes, ao contrário, obriga sua execução por parte do governo federal.
Pois, bem. Os mesmos que foram enfáticos no emparedamento da União, agora estão silentes diante da revolta dos executivos estaduais que resistem à adoção da dita medida.
Diante disso, temos tudo para ficar sob a égide de mais uma aberração, qual seja, da obrigação de orçamento impositivo apenas no âmbito federal, enquanto nos estados tudo permanecerá como está atualmente. Claro que essa monstruosidade acabará nos tribunais, no entanto, antes disso, traduzirá mais uma vez a quantas anda a capacidade que nossa classe política tem de homenagear o surrealismo.