Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sábado, 31 de agosto de 2013

Cinemania

Lendo os jornais, constato satisfeito que nem só de imundícies wolverínicas e comédias aporrinhantes estreladas por globais vive o circuito cinematográfico da cidade. Há, no cine Líbero Luxardo, a exibição de "Sacco e Vanzetti", filmaço do italiano Giuliano Montaldo a respeito da condenação(política) à morte dos dois operários e anarquistas italianos pela justiça cega, surda e torpe dos EUA; há "Rastros de Ódio", versão dirigida por mestre John Ford; e há, ainda, "O Homem que Matou Facínora", também de Ford, a respeito da carreira de um senador, a morte de um bandido que vivia aterrorizando uma comunidade e a relação política entre os dois fatos, bem como o tratamento jornalístico dispensado ao entrelaçar dos acontecimentos, genialmente resumidos na célebre frase, "Se a versão superou os fatos, publique-se a versão".
Tudo da melhor qualidade e com a vantagem, no caso do filme italiano, de não dar sopa nem no Telecine Cult, este o único canal que exibe frequentemente bons filmes. Eu, pelo menos, nunca vi "Sacco e Vanzetti" na TV, assim como nunca tive a oportunidade de assistir a uma outra obra-prima do mesmo cineasta, "Giordano Bruno", a respeito da 'churrascada' que os salafrários da inquisição fizeram com aquele filósofo que ousou provar a cretinice clerical e sua teoria geocêntrica.

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