Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Marina tomou o bonde do conservadorismo

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Depois de declarar, não por coincidência em São Paulo, que Dilma perdeu o bonde(?) da história e aliou-se ao atraso, não resta mais a mínima dúvida que a ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, é que adentrou definitivamente o bonde do conservadorismo e disputará com Aécio e Serra a preferência dos motorneiros da FIESP a candidatura à presidência da República.
Embalada por aquilo que o site 247 chama de empate técnico com Dilma, provavelmente dentro de uma enorme margem de erro, já que a diferença entre elas é de dez pontos percentuais, na pesquisa do IBOPE divulgada ontem, Marina deixou comendo poeira o candidato tucano e carregou na maquiagem de seu novo look político, com direito a declarações de admiração a figuras como Eduardo Gianneti da Fonseca, histórico quadro do tucanato tecnocrático/fiespiano; e André Lara Rezende, um dos mais notórios teóricos da privataria avassaladora, tentando engajá-los na turma que já conta com a herdeira do banco Itaú e o dono da Natura. Pelo visto, é provável até que tenha tido aulas com FHC na medida em que é pouco provável que a referência a "sepultar as forças do atraso" seja mera coincidência com o sepultamento do estado autárquico fernandista que quase nos legou à condição de colônia anexada aos EUA, não fosse o povo chamar em seu socorro um torneiro mecânico vítima de um acidente de trabalho que lhe amputou um dedo.
No entanto, os planos da beata neo neoliberal podem dar com os burros nágua brevemente, mais precisamente quando um outro privata de carteirinha, José Serra, decidir que rumo político irá seguir. Claro que o "irá" é mera expressão de prudência pela falta de um anúncio formal, mas, como é sabido por todos, a decisão já foi tomada restando saber se essa candidatura virá pelo PPS ou pelo PSD, sabe-se apenas que será devastadora, tanto para Marina quanto para Aécio, afinal, Serra julga que os mais de 40 milhões de votos que obteve na última eleição presidencial são pessoais e intransferíveis, daí ignorar qualquer tentativa de acordo que não seja em torno de seu nome.
Como se constata, há muito pretendente para pouca noiva no 'arraiá' da oposição, no entanto, a força motriz e dilaceradora da obsessão impede que esses pretendentes vejam a conjuntura nacional com serenidade, por isso essa disputa acirrada de projetos pessoais vendidos como elixir da felicidade geral da nação. Resta saber quem dispenderá uma moeda nisso.

Um comentário:

Henrique disse...


Hoje, o partido que a marina quer fundar, blá-blá falando, é uma visão muito pobre daquilo que a ecologia evoluiu. O que ela diz é o que o estrangeiro gosta de ouvir, principalmente aqueles países que possuem até 1% (nada mais do que isto) de suas matas preservadas.

A SAGA DA MARINA BLÁ-BLÁ:

A INDELICADEZA DA POBRE MENINA DA FLORESTA

Nos Jogos Olímpicos de Londres, foi como convidada de destaque, ao lado de outras personalidades mundiais, a maioria delas diretamente ligadas às atividades esportivas, o que não é o caso da BLÁ-BLÁ. Na linguagem diplomática, tratou-se de uma desfeita ao Brasil, como país soberano, e, de forma bem clara, à Presidente Dilma Roussef. Dilma, com elegância, declarou-se feliz pela homenagem à sua adversária nas eleições presidenciais de 2010, e que permanece militando na oposição ao atual governo. A Chefe de Estado, que ali representava a nação inteira, e não ongs interessadas em retardar o desenvolvimento autônomo do Brasil, não assinou recibo pela traição de uma Inglaterra decadente, contra um Brasil que cresce no respeito do mundo.


A INÉPCIA ECOLÓGICA
A marina BLÁ-BLÁ quando teve de enfrentar uma luta verdadeira, ela ficou contra os povos indígenas, ou seja, quando do registro de frutas tropicais da Amazônia feito, com fins comerciais, pela Natura, cujo presidente [Guilherme Leal] foi o seu vice da chapa verde de eleição passada, a Blá-Blá ficou do lado dele contra os interesses e os saberes naturais dos povos indígenas, dos povos da Amazônia, ao dizer que a Justiça é que decidiria.

UMA CURIOSIDADE
Antes da BLÁ-BLÁ sair do governo Lula, ela era o “diabo ecológico” para a imprensa. A mídia dizia que ela era quem mais prejudicava os projetos econômicos com suas ideologias. POIS É, essa mesma mídia, agora, exalta a BLÁ-BLA.

A ÉTICA ECOLÓGICA
A ética da marina é aquela que a globo tanto defende, PARA OS OUTROS!

A REALIDADE DO PAÍS
Ao se aproximar da globo e lacaios ela, simplesmente, nunca expressará a realidade do país.

O BRAÇO DA DIREITA
Para quem se diz ‘ecológica’, a aproximação ‘global’ nada mais é do que mais um braço da direita e elite.

O ESTADO PARA A BLÁ-BLÁ
"Nem oposição e nem situação; nem esquerda e nem direita" – simplesmente a serviço de um Estado que só possa ser um mero espectador em muitos casos importantíssimos para o país e contra os programas sociais.

A CONCLUSÃO DESSE BLÁ-BLÁ
A grande imprensa brasileira, lacaios/clientela e suas pesquisas eleitorais, acolhendo a marina BLÁ-BLÁ só, e tão somente, demonstra duas coisas:
- a fraca oposição e
- o seu jornalismo decadente, decadente tanto quanto a ecológica(?) BLÁ-BLÁ.