O PT é o maior partido do país

A o contrário do que pensa o jornalista 'double face' Lúcio Flávio Pinto, que adora posar de progressista e receber homenagens da blogsfera, inclusive de muitos petistas, além das fronteiras do Pará, enquanto aqui faz o discurso que a maioria dos coronéis da política estabelece como limite tolerável do inconveniente, especialmente aquele coronel ao qual Lúcio é eternamente grato por conta de favores familiares, o Partido dos Trabalhadores continua vivo e cumprindo seu papel de agente das transformações que a sociedade dele espera, sendo a prova disso o alto índice de aprovação da presidenta Dilma, semelhante aos do ex-presidente Lula, mesmo diante do bombardeio incessante, diuturno e furibundo da mídia golpista do país.
Evidente que há erros cometidos na política e individualmente, por pessoas que acham ser o exercício de um naco do poder a colocação entre os herdeiros do poder divino, bem como iniciativas e a falta delas em situações que poderiam colocar o país ainda em posição de maior protagonismo. A Reforma Política, por exemplo, é algo que o partido parece ter se mobilizado tardiamente para defende-la e hoje dá a impressão de impotência diante do acúmulo de resistência das forças reacionárias que não permitem a votação de algo tão importante para o país, inclusive com a perspectiva de ferir de morte a "democracia comprada", conforme a feliz expressão do prof. Emir Sader.
Uma parte do partido também foi muito tímida no enfrentamento da CPI do Cachoeira e acabou deixando escapar ileso um bandido travestido de jornalista, comprovadamente envolvido até à medula com aquele esquema criminoso, de resto, envolvimento extensivo aos demais orgãos do PIG(Partido da Imprensa Golpista), em maior ou menor grau. Tudo acabou passando como acovardamento diante de uma vaga acusação de autoritarismo, por sinal, acusação facilmente desmentida pelos fatos de nossa história recente, principalmente porque feito por quem festejou o Golpe de 1964 e não teria autoridade moral para faze-la.
Apesar disso, Lúcio não tem o direito de desrespeitar milhões de militantes e simpatizantes apenas porque sentiu-se contrariado na sua solitária vontade de ser o condutor da "roda da fortuna' da história, execrando os desobedientes com uma série de imprecações furibundas.
LFP continua sendo um grande jornalista, talvez o maior que temos, principalmente quando se trata de questões fundiárias e os efeitos danosos que até hoje o Pará e a Amazônia sofrem, por conta da imposição dos chamados "grandes projetos" em nossa região, infelizmente ainda atuais por todo o mal que nos causaram. Entretanto, politicamente o jornalista pessoal é alguém cujo discurso nunca incomodou o establishment pelo salvo conduto apresentado a priori, através da profissão de fé anticomunista. Como a doutrina da segurança nacional sempre esteve incomodada com quem lutava para construir uma outra sociedade, então, por que preocupar-se com alguém que não quer nada além do que bradar solitariamente e assim mostrar-se diferente dos demais mortais que o cercam, bem como seu desajustamento e inconformismo com os bons resultados alcançados por projetos coletivos?