Eternamente, meu!

Muda a nomenclatura dessas "republiquetas bananeiras", mas seus "donatários "continuam os mesmos. Alguns já atravessam décadas à frente dessas siglas, apenas trocando as letras dessas nomenclaturas quando lhes convém, sem que se deem conta da incoerência do poder divino e eterno auto atribuído, principalmente porque, de vez em quando, abrem a boca para cobrar dos outros alternância
no poder.
Pior: nem mesmo se dão conta serem herdeiros do legado deixado pelo demiurgo Golbery do Couto e Silva, cujo "Pacote de Abril" de 1978, de triste memória e duração até os dias atuais, são o campo de provas propício a sandices dessa natureza, conforme percebe-se no mais recente ardil, quando uma fusão entre duas combalidas legendas foi feita apenas para inchá-la artificialmente atendendo a projeto pessoal e de grupelhos sedentos de poder, mesmo depois de passarem por sucessivos repúdios populares manifestados nas urnas. Menos mal que, no atual batismo, suprimiram os termos "socialista" e "comunista", passando a adotar algo mais assemelhado ao aliado direitista oriundo do PFL, não por acaso, de longa sustentação à ditadura instalada no país a partir de 1964, pulando do barco apenas quando este já fazia água.