Simão Lorota, o demiurgo do caos no trânsito de Belém

Segundo o planejamento do programa Ação Metrópole, durante o governo Ana Júlia, era para estarmos vivendo as etapas finais de obras como o prolongamento da 1º de Dezembro até à Alça Viária; duplicação da rua da Marinha e sua interligação com a BR-316 e 1º de Dezembro via elevado; duplicação da rua Yamada; duplicação da Rodovia do Tapanã e prolongamento da av. Independência até à Alça Viária.
Simão paralisou tudo, anunciou o caos que depois ele próprio desmentiria ao torrar dinheiro público em licitações e despesas altamente suspeitas. A óbvia intenção era evitar dar continuidade às obras que a cidade clamava, e ainda clama, fugindo da pecha de continuista, de resto, raciocínio infanto/incompetente que só os idiotas assumem descaradamente como ele assumiu.
Agora, três anos depois, retoma tudo com um atraso inexplicável e deletério, principalmente porque, nesse interstício, a pretexto de imprimir sua marca de realizador, a de larápio já estava indelevelmente inscrita na história da cidade, D. Costa pariu um monstrengo com intenções de ser um BRT, infernizando a vida de todo mundo e fechando com chave de ouro a infame brincadeira de mau gosto que os endinheirados da cidade fizeram, ao financiar por oito anos o tal delinquente à frente dos destinos de Belém.
Agora, o que se diz é que Lorota está no estaleiro e na iminência de encerrar a carreira, que nunca deveria sequer ter iniciado, diga-se. No entanto, o estrago está feito e demorará anos e anos para ser consertado. Assim caminha Belém para completar 400 anos, mais feia, mais maltratada, mais pobre e sem qualquer perspectiva de, a curto prazo, passar pelas transformações que precisa para dar orgulho a seus filhos e filhas de nela viverem. Triste. Muito triste!