Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Petistas rebatem tucanos: Eles não tem moral para criticar gestão da Petrobras

Petistas Fernando Ferro (PE), Luiz Alberto (BA) e Sibá Machado (AC) rebateram tucanos (Foto: Liderança/PT)


“Eles conseguiram a façanha de, literalmente, afundar uma plataforma da Petrobras, a P-36, que hoje está no fundo do mar graças à ‘competência e a boa gestão deles' à frente da empresa"


Os deputados Fernando Ferro (PT-PE),Luiz Alberto (PT-BA) e Sibá Machado (PT-AC) rechaçaram as críticas realizadas em seminário do PSDB, realizado nesta terça-feira (12), sobre a forma como a Petrobras vem sendo administrada nos últimos dez anos de governo petista. Segundo os parlamentares, falta “condição moral” aos tucanos para fazerem qualquer reparo à condução da estatal.

Segundo os petistas, diferentemente do que ocorreu nos oitos anos “de desgoverno tucano”, os números da empresa na comparação com aquela época “são muito positivos”. Já sobre o título do seminário promovido pelo partido oposicionista, “Recuperar a Petrobras é o nosso desafio”, os petistas fizeram a seguinte afirmação: “Eles querem recuperar a Petrobras, para quem?!”, indagaram.

De acordo com Fernando Ferro, a defesa agora apaixonada dos tucanos em favor da Petrobras “só pode ser remorso”. “No governo tucano de FHC eles tentaram privatizar a empresa de todas as maneiras para entregá-la ao capital estrangeiro. Inclusive, tentaram trocar o nome da empresa para Petrobrax, para facilitar a pronúncia lá fora”, lembrou.

Na mesma linha, Luiz Alberto disse que os tucanos querem mesmo é “resgatar a Petrobras para eles, os privatistas, para depois repassá-la ao controle do capital internacional”, afirmou. Segundo o deputado, nos governos petistas a empresa fez exatamente o contrário. Retomou o controle da produção do petróleo como operadora única, e com participação mínima de 30% em todos os contratos nas novas licitações do pré-sal.

Em plenário, o deputado Sibá Machado, 1º vice-líder da bancada do PT, declarou que o PT não teme entrar no debate sobre a Petrobras. “Para mostrar o que é uma Petrobras, hoje uma das cinco maiores empresas do mundo e uma das maiores do nosso País”, disse.

P-36

Os petistas foram unânimes em apontar o ponto alto da gestão tucana à frente da empresa. “Eles conseguiram a façanha de, literalmente, afundar uma plataforma da Petrobras, a P-36, que hoje está no fundo do mar graças à ‘competência e a boa gestão deles’ à frente da empresa”, acusou Luiz Alberto. “Isso demonstra que o discurso dos tucanos é uma falácia, uma mentira”, acrescentou Fernando Ferro.

No dia 15 março de 2001, a então maior plataforma petrolífera do mundo afundou após várias explosões, causando um prejuízo estimado em mais de US$ 300 milhões e causando 11 mortes.

(PT Camara)

Um comentário:

Anônimo disse...

ISTO É VOLTA A FAZER DENÚNCIA CONTRA SENADOR FLEXA RIBEIRO
http://www.istoe.com.br/reportagens/9133_ESQUEMA+MERCHANTS

ISTOÉ Independente - Brasil cufon{text-indent:0!important;}@media

ISTOÉ - Independente

Capa ISTOÉ Brasil Exclusivo Banestado
N° Edição: 1833 | 24.Nov.04 - 10:00 | Atualizado em 13.Mar.13 - 22:08

Esquema merchants

Banco americano movimentou US$ 18 bi via doleiros e revela as transações dos
silveirinhas e do senador Flexa Ribeiro
Sônia Filgueiras e Weiller Diniz Curitiba (PR)

Em 2003 a Polícia Federal deu uma batida na empresa dos empresários Alexandre
Martins e Reinaldo Pitta, procuradores de uma penca de jogadores de futebol,
entre eles Ronaldinho. A dupla foi processada por sonegação e suspeita de lavar
dinheiro do esquema comandado por Rodrigo Silveirinha na Secretaria de Receita
do Rio de Janeiro que envolvia extorsão em troca de anistias fiscais. O esquema
enviou ilegalmente para o Exterior mais de US$ 33 milhões até a denúncia de
ISTOÉ. No escritório onde funcionavam a Gortin Promoções e a Passabra Turismo, a
PF apreendeu uma agenda do funcionário. Nela, uma anotação chamou a atenção dos
federais: “Merchants Bank New York, C/C 9002934. Nome ATT Carolina, ABA
026006790, Bradner Fin”. Nos interrogatórios, os dois não explicaram as
anotações e negaram conhecer Carolina Nolasco, uma portuguesa naturalizada
americana presa nos EUA por lavar dinheiro sujo quando era executiva do
Merchants Bank. Carolina foi investigada no Brasil por ser a doleira do
ex-tesoureiro de Collor, Paulo César Farias.

Agora a polícia já pode rastrear o dinheiro da dupla enviado para fora. As
autoridades americanas enviaram ao Brasil uma megabase de dados que abriga 200
mil transações bancárias de brasileiros em 46 contas no Merchants Bank de Nova
York entre 1998 e 2002. Na conta com o nome de “Bradner Finantial” está o fio da
meada da grana movimentada pela dupla Martins-Pitta. Nela há três depósitos
realizados entre janeiro e abril de 1999 no valor total de US$ 3,2 milhões em
nome da Gortin Corporation, o braço internacional da Gortin Promoções, com sede
nas Ilhas Virgens Britânicas. Os registros bancários do Merchants conferem
perfeitamente com as anotações da agenda apreendida: o nome da conta (Bradner),
o número de identificação do banco de onde veio o dinheiro e o nome da
responsável, Carolina Nolasco. Mas não é só. A PF também conta com uma outra
base em que o esquema surge com volume ainda maior. No MTB Bank de Nova York,
uma extensão do esquema Banestado, passaram outros US$ 21 milhões em nome da
Gortin Corporation. A maior parte dos milhões foi depositada na conta da Depolo
Corporation, controlada por doleiros brasileiros.

Pelas contas do Merchants circularam US$ 18 bilhões. Quase todas as offshores
que operavam no esquema Banestado-MTB também estão no Merchants. Por isso, os
especialistas que investigam a usina de evasão acreditam que o Merchants pode
ser um dos últimos elos da ciranda do dinheiro. A nova base de dados reúne
centenas de empresários, operadores do mercado financeiro, casas de câmbio,
falsas agências de viagens, advogados de bancos e políticos. Um deles é o
suplente de senador Fernando de Sousa Flexa Ribeiro (PSDB-PA), que tem a posse
marcada para o começo do ano no lugar do prefeito eleito de Belém, Duciomar
Costa (PTB-PA). Às voltas com denúncias de corrupção em licitações em Roraima
(AP), Flexa Ribeiro chegou a ser preso pela PF há duas semanas. Sua dor de
cabeça vai aumentar. Nos registros da lavanderia de Carolina constam cinco
depósitos feitos em seu nome, no valor de US$ 180 mil, entre junho de 2000 e
junho de 2001. Tem mais: em novembro de 2003, ele faz outras três movimentações
milionárias usando o esquema do MTB, no total de US$ 700 mil. Tudo somado, Flexa
Ribeiro manipulou no Exterior nada menos que US$ 880 mil usando doleiros.

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