Ao meio-dia, duas colunas de trabalhadores dos hospitais públicos de Madri confluíram na Praça Cibeles e marcharam conjuntamente para a Puerta del Sol. Segundo o "Público", da Espanha, os manifestantes contestaram o conselheiro de saúde da comunidade madrilena, dizendo que vão perguntar a Lasquetty "quanto vai ganhar por vender a nossa saúde".
A secretária da central sindical "Comisiones obreras" (CCOO) da Federação da Saúde de Madri, Rosa Cuadrado, disse à agência EFE que o protesto expressa a recusa dos trabalhadores e dos sindicatos à agressão do governo regional à saúde pública e aos seus planos de privatização de seis hospitais e 27 centros de saúde.
A responsável da federação da saúde da UGT, Carmen Medranda, e o representante da CSIF (Central sindical independente e de funcionários), Fernando Hontangas, pronunciaram-se no mesmo sentido. Hontangas anunciou que vai propor à "Mesa en Defensa de la Sanidad Pública" a convocação de uma greve.
Um grupo da "maré verde" da educação e de indignados do 15M juntou-se à maré branca com faixas contra o desmantelamento da saúde pública e acompanhados musicalmente por dois violinistas. No final, na Puerta del Sol, foi lido um manifesto dos trabalhadores da saúde sobre "as verdades e as mentiras da privatização".
(Carta Maior)
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